terça-feira, 8 de março de 2011

PROJETO UM COMPUTADOR POR ALUNO (UCA)


Esse sonho já se tornou realidade na Escola Duque de Caxias em Irecê. Fiquei conhecendo esse projeto em 2009, através das atividades da UFBA com a professora Maria Helena Bonilla. Eu não esperava que fosse chegar tão rápido assim em Irecê, pois ao falar desse projeto para meus alunos eles não acreditavam que o projeto lá de tão longe viesse até aqui. Hoje com a chegada dos leptops na Escola Duque de Caxias eu me sinto realizada duplamente, 1º por fazer parte do quadro de professores e 2º por estar inserida no PROJETO UCA, espero aprender muito com as novas tecnologias e com as novas maneiras de dar aulas e que os nossos alunos sintam o prazer de ir a escola e de poder ampliar seus conhecimentos no mundo da informação como também produzir conhecimentos. Os professores da escola já se encontram no primeiro passo desse projeto que é a Formação dos professores no Pro-Uca. A expectativa dos alunos e professores é muito grande a respeito desse novo trabalho prazeroso e encantador com a tecnologia.

sábado, 4 de dezembro de 2010

RELATÓRIO DO PROJETO MINHA RUA, MEU BAIRRO,MINHA GENTE

Na Escola Sinésia Caldeira Bela foi desnvolvido um trabalho com o projeto "Minha rua, meu bairro, minha gente", o qual trouxe possibilidades de oportunizar aos alunos, diversos momentos de interação com os meios tecnológicos.
Esse projeto teve o objetivo de levar os alunos até as ruas do bairro Baixão de Sinésia e fazer o manuseio com os aparelhos de máquinas fotográficas e celulares, fotografando o espaço onde eles vivem.
O projeto "Minha rua, meu bairro, minha gente" foi realizado em três etapas: primeiro foi a proposta da atividade na qual os alunos iriam fotografarem as ruas do bairro ou seja o que lhes chamassem à sua atnção. Segundo, diante da empolgação dos alunos foi realizada uma palestra com um fotográfo profissional o Doutor Roger Lima, para que os alunos conhecessem um pouco mais sobre a arte da fotografia. E terceiro aconteceu a culminância do projeto com uma exposição fotográfica na escola, na qual foram expostas as fotos das ruas, comércio e de moradores do bairro Baixão de Sinésia.
Essa atividade despertou nos alunos o gosto pela arte fotográfica, como também o interesse pelas aulas, pois a dinâmica do uso dos meios tecnológicos como aprendizagem e desenvolvimento são tarefas inovadoras que antes não fazim parte do cotidiano escolar.
Os nossos alunos se mostraram bastante envolvidos com os trabalhos e para fotografar tiveram que utilizar o aparelho de celular, pois eles não se disponibilizavam de máquinas fotográficas. Mesmo assim fizeram o trabalho com muito empenho mostrando que são capazes.
Ver maiores detalhes do trabalho no Projeto Minha rua, meu bairro, minha gente.

domingo, 7 de novembro de 2010

A INPORTANCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO


No mundo globalizado em que vivemos já não é possível a sociedade caminhar sem o uso das novas tecnologias de informação e de comunicação.

O espaço escolar deve ser visto como um espaço de constantes mudanças, na qual o aluno possa, de forma participativa, interagir no processo ensino e aprendizagem.

Algumas comunidades escolares já percebem a importância das tecnologias como uma ferramenta didático-pedagógica na educação, e como instrumento de mudanças no processo de aprendizagem.

Sabemos que muitas escolas públicas, ainda estão longe de acontecer a utilização de computadores como instrumentos de ensino. Há falta de investimentos dos ógãos institucionais, carência de políticas públicas, de investimentos em equipamentos tecnologicos, como também a formação do professor.

Nesse contexto tecnologico, o papel do professsor é conhecer e descobrir os efeitos pedagógicos de seu uso, pois essas novas ferramentas de ensino modifica expressivamente o papel do professor, ele deixa de ser um mero transmisor de conteúdos e passa a ser um mediador do conhecimento capaz de articular a interação nos meios tecnologicos.

Hoje, com essa inversão da hierarquia do saber gerada pela internet, uma vez que a tecnologia é cada vez mais presente na vida e na escola, o professor mais do que nunca deve se manter atualizado , bem informado, conectado para dar conta das solicitações dos alunos, assim eles irão ter uma aprendizagem mais real e mais palpável .

Portanto se não quisermos ficar para trás, abandonados e analfabetos digitalmente, precisamos buscar formação na qual possa fazer o uso do computador na escola como recurso pedagógico diferenciado, utilizando esta poderosa ferramenta na construção do conhecimento. pois a escola é um espaço para adquirir e produzir o conhecimento.



REFERENCIAS:



Subjetividades, tecnologias e escolas/ Marcia Leite e Valter Filé(orgs). Rio de Janeiro: DP&A, 2002. ( O sentido da escola).


Cabeças digitais: O cotidiano na era da informação / orgnização: Ana Maria Nicolaci-da -Costa. Rio de Janeiro: ed.PUC-Rio, São Paulo, Loyola, 2006

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PROJETO DE LEITURA




O projeto de leitura na escola Sinésia Caldeira Bela incentivará os alunos a buscarem cada vez mais os livros da escola e de outros ambientes, despertando o prazer pela leitura. Veja mais informações sobre a abertura do projeto de leitura no blog da colega Macicleide.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PRODUÇÂO LIVRE

Sou do grupo de orientação de Solange Maciel e participei da Produção Livre com: Euma, Gicélia, Marluce e Simone. E para que você possa ver o texto completo, visitem o blogger da colega Simone e apreciem!!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Projeto Terreiro Digital

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS
ATIVIDADE: GEAC DE INCLUSÃO DIGITAL
CURSISTAS: ADAIR NEIDE, ALELUIA CRISTINA, CLUDIJANE BARBOSA, MARIA DELIAN CARDOSO, MARISETE MACEDO
PROFESSORA: MARIA HELENA BONILLA


PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL

TÍTULO: TERREIRO DIGITAL

INTRODUÇÃO

Vivemos em um país, onde a desigualdade social é gritante. O Brasil apresenta em seus indicadores, números que atestam a desigualdade social e que, apesar dos avanços econômicos, não conseguem resolver a distorção da distribuição de renda no país.
Essas desigualdades ficam mais acentuadas quando se referem ao uso das novas tecnologias digitais. Segundo o instituto Brasileiro de geografia e estatística (IBGE)2008, 23,8% dos domicílios tem acesso à internet.
Cada vez mais o uso das novas tecnologias se faz presente no dia a dia das pessoas, a sua presença na sociedade cria novas possibilidades de expressão e comunicação, contribuindo também para o agir social e político do individuo, daí se dar a importância do acesso das novas tecnologias por todas as classes sociais.
Diante da importância do uso dessas tecnologias as iniciativas nessa área ainda são insuficientes para atender a demanda da população que não têm acesso a elas. As iniciativas do governo aparecem timidamente no contexto nacional, Fundo de Universatização para os Serviços de Telecomunicação( FUST), programa banda larga nas escolas, Um Computador por Aluno( UCA), entre outros.
Definimos que inclusão digital vai além de ser alfabetizado digitalmente. Um indivíduo incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida. Segundo Sampaio (2005, P.434) define a inclusão digital “como a universalização do acesso ao computador conectado a internet, bem como, ao domínio da linguagem básica para manuseá-la com autonomia”.
É de fundamental importância que a sociedade tenha oportunidade de acesso as tecnologias,visando as transformações sociais do meio em que vive, participando das decisões políticas, atuando melhor na sociedade, através da democratização do acesso às tecnologias da informação.

JUSTIFICATIVA

Conhecendo a história da criação do bairro e da escola, e diante dos avanços tecnológicos é que sentimos a necessidade de fazermos um projeto de inclusão digital para essa comunidade do Baixão de Sinésia, expectativa essa que será facilitada em breve, com a chegada da cidade digital em Irecê. Ao construir esse projeto pensamos em meios que atendam as demandas sociais dessa comunidade.
A comunidade Baixão de Sinésia tem em suas raízes a luta dos negros, pois no passado suas terras serviram para abrigar vários escravos que fugiam dos maltratos dos grandes fazendeiros, dando origem a um quilombo. Trouxeram assim para a comunidade, os rituais do candomblé e também das festas de reisados, os quais tem seus instrumentos preservados por seus familiares até hoje. A comunidade tinha como líder a senhora Sinésia Caldeira Bela, pessoa influente na comunidade, a ponto de levar o bairro a ter o nome dessa tão importante figura histórica(RUBEM,2001, p. 143, 144).
Os moradores dessa comunidade trazem a força de seus antepassados nas suas raízes, mas no seu dia a dia apesar dos tempos modernos as lutas não terminaram hoje eles lutam talvez por batalhas iguais ou piores, lutam contra o descaso das autoridades políticas, as desigualdades sociais, as drogas que a cada dia que passa leva mais jovens da comunidade para o caminho da criminalidade e baixo nível de escolaridade.
Por ser um bairro distante do centro da cidade, o acesso as lanhouse se torna difícil e também pelo baixo poder aquisitivo dos moradores. Algumas pessoas dessa mesma comunidade possuem computador, mais falta condição financeira pra usufruir da internet.

OBEJETIVOS:

₀ Promover a inclusão social de população excluída digitalmente, utilizando as tecnologias da informação como instrumento de construção e exercício de cidadania.
₀ Atender a população carente da comunidade, visando à formação de agente disseminadores das novas tecnologias.
₀ Oportunizar aos alunos e comunidade ao acesso à informação.

METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO:

O projeto Terreiro Digital será organizado em espaço público, cedido pela escola Sinésia Caldeira Bela e a sua sustentabilidade será feita através de ofícios para as entidade que tenham interesse em ajudar a comunidade.
Esse projeto beneficiará a comunidade local, o público atendido terá oportunidade de realizar atividades livres. O horário de atendimento será organizado através de monitoria, cada indivíduo terá de agendar com antecedência o seu horário de acesso, garantindo assim a organização e o bom funcionamento do espaço.
PLANILHA DE CUSTO


ATIVIDADES DE PRÉ IMPLANTAÇÃO:
₀ Elaboração do projeto.
₀ Levantamento de custos.
₀ Estudos e pesquisas.
₀ Aprovação de orçamento do projeto.

ATIVIDADES DE IMPLANTAÇÃO
₀ Adequação do espaço.
₀ Busca de recursos e parcerias.
₀ Elaboração do projeto de investimento.
₀ Compra dos materiais.
₀ Contratação da mão de obra e serviços.

ATIVIDADES DE PÒS IMPLANTAÇÂO
₀Organização do centro digital.
₀ Planejamento das Oficinas que serão realizadas.
₀ Compras de equipamentos necessários para a implantação do projeto.
₀ Seleção de alunos egressos que fazem parte da comunidade do bairro para a monitoria bolsista.
₀ Organização de escalas de trabalho dos monitores.
₀ Agendamento dos horários para o público da comunidade.





REFERÊNCIA
SAMPAIO, Joseílda S. BONILLA, Maria Helena Silveira. Exclusão/ Inclusão: elementos para uma discussão. 2005, Disponível em:http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/viewFile/289/199 (acesso em 04/11/2009)
Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). Disponível em: http://softwarelivre. Org./portal//geral//IBGE (acesso em: 03/11/2009)

RUBEM, Jackson. Irecê História, casos e Lendas. Jaan/2001, 2ªedição: Print Fox Editora- Irecê.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cinecontexto:Aspirinas e Urubus


Uma atividade que me chamou bastante atenção foi a de Cinecontexto com o Filme Cinema: Aspirinas e Urubus, com a professora Rosane Vieira. Na qual eu pude perceber que os filmes não são feitos a toa têm toda uma história por trás, que possa dar suporte para o cineasta produzir o filme, que de certa forma isso passa a ser um texto dentro do outro.
Esse filme mostra a narrativa de uma historia contada pelo tio do Cineasta Marcelo Gomes, Ronulpho Gomes, que vendia Aspirinas no Brasil dos 40. O filme é uma historia de dois rapazes que se encontram no meio do sertão nordestino num pequeno caminhão em 1942, as vésperas da II Guerra Mundial. Johann, um alemão que fugiu da guerra, e Ronulpho um brasileiro que quer escapar da seca que assola a região.
Os dois protagonistas fogem das mazelas de suas terras. Mas, no entanto tem personalidades completamente diferentes. E isso se dar um contraste entre o estrangeiro que escapou da guerra e vê o Brasil com otimismo, e o sofrido brasileiro ao seu lado desencantado com sua vida e seu país. E assim viajaram de povoado em povoado a fim de vender um remédio milagroso que era as aspirinas. Com esta jornada os dois aprendem a respeitar as diferenças e surge entre eles uma amizade incomum, mas que marcará suas vidas para sempre.
O que me chamou muito atenção nessa atividade foi que os filmes todos têm algo haver com o passado e nesse, mostra as histórias do local e do global a partir dos pequenos gestos aos objetos. Pois a história se passa em 1942, mas traz mensagens que caberiam perfeitamente nos dias de hoje.
Nesse filme cheguei a me ver e ver minha sala de aula em várias cenas, pois a realidade que é retratada no sertão do Nordeste está presente em nossa sociedade e no mundo. No entanto não há ninguém melhor para falar o que é lutar e enfrentar essa dura realidade seca e sem oportunidades de trabalho que é o sertão. Na minha turma eu tenho alunos que já estão desacreditados devido estarem com a idade defasada, não saber ler, não ter um bom acompanhamento pelas famílias e não terem alimentos suficientes dentro de casa para comer. Alunos que chegam até você professor para contar que em sua casa não tem comida e estar na escola por que tem o lanche, e que na sua casa são sete ou oito filhos que precisam dessa atenção, esses são os grandes desafios que trazem para sala de aula as dificuldades dos avanços e da aprendizagem dos alunos. É preciso o professor refletir sobre o seu fazer pedagógico, que possa compreender os futuros problemas ou vir a descobrir novas soluções.
Pois é necessário que eu tenha consciência do meu papel na sala de aula, buscar meios e estratégias bem elaboradas para tornar as aulas atraentes para que haja a aprendizagem.