segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

PRODUÇÂO LIVRE

Sou do grupo de orientação de Solange Maciel e participei da Produção Livre com: Euma, Gicélia, Marluce e Simone. E para que você possa ver o texto completo, visitem o blogger da colega Simone e apreciem!!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Projeto Terreiro Digital

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS
ATIVIDADE: GEAC DE INCLUSÃO DIGITAL
CURSISTAS: ADAIR NEIDE, ALELUIA CRISTINA, CLUDIJANE BARBOSA, MARIA DELIAN CARDOSO, MARISETE MACEDO
PROFESSORA: MARIA HELENA BONILLA


PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL

TÍTULO: TERREIRO DIGITAL

INTRODUÇÃO

Vivemos em um país, onde a desigualdade social é gritante. O Brasil apresenta em seus indicadores, números que atestam a desigualdade social e que, apesar dos avanços econômicos, não conseguem resolver a distorção da distribuição de renda no país.
Essas desigualdades ficam mais acentuadas quando se referem ao uso das novas tecnologias digitais. Segundo o instituto Brasileiro de geografia e estatística (IBGE)2008, 23,8% dos domicílios tem acesso à internet.
Cada vez mais o uso das novas tecnologias se faz presente no dia a dia das pessoas, a sua presença na sociedade cria novas possibilidades de expressão e comunicação, contribuindo também para o agir social e político do individuo, daí se dar a importância do acesso das novas tecnologias por todas as classes sociais.
Diante da importância do uso dessas tecnologias as iniciativas nessa área ainda são insuficientes para atender a demanda da população que não têm acesso a elas. As iniciativas do governo aparecem timidamente no contexto nacional, Fundo de Universatização para os Serviços de Telecomunicação( FUST), programa banda larga nas escolas, Um Computador por Aluno( UCA), entre outros.
Definimos que inclusão digital vai além de ser alfabetizado digitalmente. Um indivíduo incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida. Segundo Sampaio (2005, P.434) define a inclusão digital “como a universalização do acesso ao computador conectado a internet, bem como, ao domínio da linguagem básica para manuseá-la com autonomia”.
É de fundamental importância que a sociedade tenha oportunidade de acesso as tecnologias,visando as transformações sociais do meio em que vive, participando das decisões políticas, atuando melhor na sociedade, através da democratização do acesso às tecnologias da informação.

JUSTIFICATIVA

Conhecendo a história da criação do bairro e da escola, e diante dos avanços tecnológicos é que sentimos a necessidade de fazermos um projeto de inclusão digital para essa comunidade do Baixão de Sinésia, expectativa essa que será facilitada em breve, com a chegada da cidade digital em Irecê. Ao construir esse projeto pensamos em meios que atendam as demandas sociais dessa comunidade.
A comunidade Baixão de Sinésia tem em suas raízes a luta dos negros, pois no passado suas terras serviram para abrigar vários escravos que fugiam dos maltratos dos grandes fazendeiros, dando origem a um quilombo. Trouxeram assim para a comunidade, os rituais do candomblé e também das festas de reisados, os quais tem seus instrumentos preservados por seus familiares até hoje. A comunidade tinha como líder a senhora Sinésia Caldeira Bela, pessoa influente na comunidade, a ponto de levar o bairro a ter o nome dessa tão importante figura histórica(RUBEM,2001, p. 143, 144).
Os moradores dessa comunidade trazem a força de seus antepassados nas suas raízes, mas no seu dia a dia apesar dos tempos modernos as lutas não terminaram hoje eles lutam talvez por batalhas iguais ou piores, lutam contra o descaso das autoridades políticas, as desigualdades sociais, as drogas que a cada dia que passa leva mais jovens da comunidade para o caminho da criminalidade e baixo nível de escolaridade.
Por ser um bairro distante do centro da cidade, o acesso as lanhouse se torna difícil e também pelo baixo poder aquisitivo dos moradores. Algumas pessoas dessa mesma comunidade possuem computador, mais falta condição financeira pra usufruir da internet.

OBEJETIVOS:

₀ Promover a inclusão social de população excluída digitalmente, utilizando as tecnologias da informação como instrumento de construção e exercício de cidadania.
₀ Atender a população carente da comunidade, visando à formação de agente disseminadores das novas tecnologias.
₀ Oportunizar aos alunos e comunidade ao acesso à informação.

METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO:

O projeto Terreiro Digital será organizado em espaço público, cedido pela escola Sinésia Caldeira Bela e a sua sustentabilidade será feita através de ofícios para as entidade que tenham interesse em ajudar a comunidade.
Esse projeto beneficiará a comunidade local, o público atendido terá oportunidade de realizar atividades livres. O horário de atendimento será organizado através de monitoria, cada indivíduo terá de agendar com antecedência o seu horário de acesso, garantindo assim a organização e o bom funcionamento do espaço.
PLANILHA DE CUSTO


ATIVIDADES DE PRÉ IMPLANTAÇÃO:
₀ Elaboração do projeto.
₀ Levantamento de custos.
₀ Estudos e pesquisas.
₀ Aprovação de orçamento do projeto.

ATIVIDADES DE IMPLANTAÇÃO
₀ Adequação do espaço.
₀ Busca de recursos e parcerias.
₀ Elaboração do projeto de investimento.
₀ Compra dos materiais.
₀ Contratação da mão de obra e serviços.

ATIVIDADES DE PÒS IMPLANTAÇÂO
₀Organização do centro digital.
₀ Planejamento das Oficinas que serão realizadas.
₀ Compras de equipamentos necessários para a implantação do projeto.
₀ Seleção de alunos egressos que fazem parte da comunidade do bairro para a monitoria bolsista.
₀ Organização de escalas de trabalho dos monitores.
₀ Agendamento dos horários para o público da comunidade.





REFERÊNCIA
SAMPAIO, Joseílda S. BONILLA, Maria Helena Silveira. Exclusão/ Inclusão: elementos para uma discussão. 2005, Disponível em:http://revista.ibict.br/liinc/index.php/liinc/article/viewFile/289/199 (acesso em 04/11/2009)
Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). Disponível em: http://softwarelivre. Org./portal//geral//IBGE (acesso em: 03/11/2009)

RUBEM, Jackson. Irecê História, casos e Lendas. Jaan/2001, 2ªedição: Print Fox Editora- Irecê.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cinecontexto:Aspirinas e Urubus


Uma atividade que me chamou bastante atenção foi a de Cinecontexto com o Filme Cinema: Aspirinas e Urubus, com a professora Rosane Vieira. Na qual eu pude perceber que os filmes não são feitos a toa têm toda uma história por trás, que possa dar suporte para o cineasta produzir o filme, que de certa forma isso passa a ser um texto dentro do outro.
Esse filme mostra a narrativa de uma historia contada pelo tio do Cineasta Marcelo Gomes, Ronulpho Gomes, que vendia Aspirinas no Brasil dos 40. O filme é uma historia de dois rapazes que se encontram no meio do sertão nordestino num pequeno caminhão em 1942, as vésperas da II Guerra Mundial. Johann, um alemão que fugiu da guerra, e Ronulpho um brasileiro que quer escapar da seca que assola a região.
Os dois protagonistas fogem das mazelas de suas terras. Mas, no entanto tem personalidades completamente diferentes. E isso se dar um contraste entre o estrangeiro que escapou da guerra e vê o Brasil com otimismo, e o sofrido brasileiro ao seu lado desencantado com sua vida e seu país. E assim viajaram de povoado em povoado a fim de vender um remédio milagroso que era as aspirinas. Com esta jornada os dois aprendem a respeitar as diferenças e surge entre eles uma amizade incomum, mas que marcará suas vidas para sempre.
O que me chamou muito atenção nessa atividade foi que os filmes todos têm algo haver com o passado e nesse, mostra as histórias do local e do global a partir dos pequenos gestos aos objetos. Pois a história se passa em 1942, mas traz mensagens que caberiam perfeitamente nos dias de hoje.
Nesse filme cheguei a me ver e ver minha sala de aula em várias cenas, pois a realidade que é retratada no sertão do Nordeste está presente em nossa sociedade e no mundo. No entanto não há ninguém melhor para falar o que é lutar e enfrentar essa dura realidade seca e sem oportunidades de trabalho que é o sertão. Na minha turma eu tenho alunos que já estão desacreditados devido estarem com a idade defasada, não saber ler, não ter um bom acompanhamento pelas famílias e não terem alimentos suficientes dentro de casa para comer. Alunos que chegam até você professor para contar que em sua casa não tem comida e estar na escola por que tem o lanche, e que na sua casa são sete ou oito filhos que precisam dessa atenção, esses são os grandes desafios que trazem para sala de aula as dificuldades dos avanços e da aprendizagem dos alunos. É preciso o professor refletir sobre o seu fazer pedagógico, que possa compreender os futuros problemas ou vir a descobrir novas soluções.
Pois é necessário que eu tenha consciência do meu papel na sala de aula, buscar meios e estratégias bem elaboradas para tornar as aulas atraentes para que haja a aprendizagem.

RELAÇÂO FAMÌLIA / ESCOLA











Na atividade da palestra relação família/ Escola, no dia vinte e dois de agosto com o professor Ivan Farias, ele nos fez alguns questionamentos com as seguintes perguntas:
Escola/Família parceria ou inversões de papeis?
Que tipo de famílias existe hoje?
Como nós sabemos, a família é à base de uma boa formação de personalidades, caráter e responsabilidade para o individuo, pois a palavra família traz a ideia de laços de ligação muito forte, que jamais você se desprende de tudo.
Nos dias atuais, está cada vez mais difícil essa parceria entre família e escola, pois hoje as organizações das famílias estão mudadas, concordo com Julio Groppa Aquino quando ele afirma que quase toda a população parece crer que a maioria das famílias brasileiras se encontra atualmente em um estado denominado genericamente de “desestruturação” e que essa ideia vem como uma conspiração contra a potência do trabalho pedagógico.


O fato é que há hoje, nas escolas, uma geração de crianças e adolescentes resultantes de contextos múltiplos de estruturação não apenas familiar, mas sociocultural. Sendo assim eu diria que o modelo de famílias hoje em dia encontra-se em estado de “transição” e não de desestruturação.Entretanto, é possível notar que os professores têm sido cada vez mais convocados a compartilhar dos problemas afetivos e atitudinais do seu alunado, pois as famílias hoje transferem uma boa parte de suas funções que antes eram resolvidas apenas ao âmbito familiar para a escola, por isso é interessante que a escola deixe bem claro o seu papel pedagógico para com a sociedade, isso pelo fato de que muitos educadores acabam ocupando tempo demais tentando moralizar seus alunos, administrar seus hábitos, discipliná-los enfim essas atitudes trazem certo desvio de função, acarretando também o professor que chega a levar a um desperdício de talento, pois o trabalho docente definitivamente não é esse.

domingo, 1 de novembro de 2009

OFICINA DA PALAVRA ESCRITA

A atividade da Palavra Escrita mostra mais do que nunca, a importancia de ser trabalhado na sala de aula as variedades dos Gêneros Textuais para que os alunos possam conhecer para que serve e as suas funcionalidades para a vida na sociedade.
Desde os primeiros momentos da vida escolar, que as crianças entram em uma rotina diária de situações didáticas que se tornam cada vez mais complexas. Entre elas estão às rodas de leituras, de conversas, nas quais as crianças ouvem histórias, tomam contato com a palavra escrita e com bons textos literários.
A marca principal desses textos é a diversidade: São parlendas, receitas, histórias, canções enfim todos os textos de circulação social.
A aula da atividade Oficina da Palavra Escrita deu- se inicio por um vídeo imagético com a música de Adriana Calcanhoto (Sexta-Feira) nesse vídeo nos mostrava as características da baianidade. Que com suas diversidades culturais deu fundamento para entendermos melhor os gêneros e suas funcionalidades.
Sabemos que os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados a vida cultural e social. E que eles se caracterizaram muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades lingüísticas e estruturais.
Percebemos que o gênero da lista ela pode dar uma determinada função social como organizar, lembrar, selecionar e que poderá ser trocada a partir do momento que eu queira lhes dar uma nova função. Vimos também à importância que tem levar para a sala de aula a intertextualidade para que os alunos possam aprender as diferentes formas e tipos de textos na tentativa de compreender melhor a escrita
.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

ALFABETIZAÇÂO II




Na atividade de Giovana Zen com alfabetização II, traz uma aprendizagem significativa. Ela que já havia deixado uma inquietação no segundo ciclo quando discutimos sobre as concepções da alfabetização e a importância de aprender a ler e a escrever.
Sabemos que no decorrer do tempo o homem da pré-história aprendeu a se comunicar com varias linguagens, como a verbal, corporal e outras que dependem de uma compreensão do sistema de escrita.
Cabe a nós planejarmos algumas situações para que todas as crianças, quaisquer sejam seus conhecimentos sobre a escrita possam aprender a ler elaborando interpretações cada vez mais avançadas. Quando o professor propõe essas atividades problematizadoras favorece a eles participação em algumas práticas de linguagem e ao mesmo tempo o avanço da compreensão do sistema de escrita.É necessário que, estejamos preparados para sabermos como devemos passar as informações para as crianças sobre a leitura e a escrita. Pois a criança precisa aprender que a escrita tem estabilidade e que as palavras são aquelas mesmas independente de onde elas estão. É através das atividades de leitura que a criança aprende mais, por que ela ainda vai relacionar com a escrita convencional, refletindo sobre o sistema de escrita, observando alguns aspectos como: segmentação de palavras, forma de grafar, letras iniciais e finais das palavras, enfim ela pode perceber que a escrita é um sistema de representação
.


Participar da atividade de alfabetização com a professora Giovana Zen e aplicar uma atividade em sala de aula foi muito importante para que eu como professora dos alunos com dificuldades de aprendizagem do 3º ano, pudesse conhecer melhor sobre o que eles sabem e o que eles pensam sobre a escrita. Nessa atividade eu pude perceber que o profissional é que precisa estar preparado para intervir de diversas formas, em diversos momentos contribuindo com o processo de aprendizagem dos alunos; pois, sabemos que não basta apenas apresentar o conteúdo para que o aluno aprenda, é preciso criar situações para que este aluno estabeleça relações com as situações apresentadas, sendo o professor o facilitador do processo de ensino e aprendizagem.Na atividade de Leitura de Parlendas com alunos de 3º ano, foram apresentadas as 4 versões da parlenda “Boi da Cara Preta”. Com a proposta de que os alunos encontrassem a parlenda “BOI DA CARA ROSA”. E com muito esforço e muitas intervenções que levaram os alunos a confrontarem as 4 versões da parlenda, eles conseguem encontrá-la. Você poderá ver completo o planejamento da atividade de Alfabetização no blog da colega Macicleide.

sábado, 19 de setembro de 2009

Refexão: Texto de Sergio Amadeu

Com a leitura do texto Inclusão Digital, Software Livre e Globalização Contra-hegemônica de Sergio Amadeu da Silveira, reforça a ideia da necessidade de capacitação do professor para inserção das novas tecnologias em sala de aula. Segundo Sergio Amadeu “a ideia corrente é que um computador desconectado tem uma utilidade extremamente restrita na era da informação, acaba sendo utilizado quase como uma mera máquina de escrever.

Cabe a escola oferecer conhecimentos mais amplos referente ao uso do computador não se prendendo apenas na área de digitação e pesquisa, e sim nas múltiplas possibilidades de inovação da prática pedagógica.

Novas práticas de leiturta e escrita: Letramento na cibercultura ' Magda Soares


A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem de habilidades para leitura, escritas e as chamadas práticas de linguagem. Letramento é algo mais amplo que desenvolve o uso de um conjunto de práticas sociais da escrita e da leitura.


Nesse espaço de escrita temos as relações entre escritor e leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto, que ocorre quando o espaço da escrita são as páginas do códice. Atualmente, com a escrita digital, surge este novo espaço de escrita: a tela do computador. E para que nós possamos dar conta dessa nova cultura tecnológica, não basta ser apenas alfabetizado, e sim letrado. Pois a escrita na tela possibilita a criação de um texto diferente do texto no papel o chamado hipertexto que é, segundo Lévy (1999, p. 56), “um texto móvel, caleidoscópico, que apresenta suas facetas, gira, dobra-se e desdobra-se à vontade frente ao leitor”. Enquanto que o texto no papel é lido de forma linear, em sequência de uma página para outra, o hipertexto é escrito e é lido de forma multilinear, acionando-se links, ou seja, as telas nos dão uma multiplicidade de possibilidades de criação e produção de conhecimentos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

REFLEXÂO SOBRE EXCLUSÂO/INCLUSÂO: Elementos para uma discussão.De Joseilda Sampaio Souza e Maria Helena Silveira Bonilla.

Diante das leituras feitas no texto, percebe-se que existe uma contradição referente à expressão ”Inclusão Digital.” Pois, ao mesmo tempo em que gera novos excluídos, buscam incluir outros indivíduos na condição de serem consumidores. Sendo assim as comunidades de baixa renda, de alguma forma sentem-se excluídas, por não terem condições para comprar computadores e muito menos para pagarem internet. E com isso a economia digital sai perdendo um número grande de consumidores, sem esquecer que as questões das desigualdades sociais estão relacionadas a uma maior parte da população brasileira. È percebível que todo esse movimento de inclusão se torna em uma só questão, que é a de fins lucrativos para as empresas do campo da tecnologia. Além disso, Martins (1997) afirma que, o processo de exclusão, neste contexto, “Cria uma sociedade paralela que é incluída do ponto de vista econômico e excluída do ponto de vista social, moral e até político.” (MARTINS, 1997, P. 34). Dessa forma é preciso que a sociedade seja composta de pessoas conscientes da sua realidade e que possa entender, compreender e se apropriar desse novo mundo da construção do conhecimento e da informação, buscando assim, os seus direitos pela inclusão digital.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

INCLUSÂO DIGITAL


Inclusão Digital

Antes dessa belíssima explanação de Boanilla sobre inclusão digital, eu achava que uma boa parte da população brasileira já podiam dizer que estavam incluídos digitalmente. Após a discussão com o grupo pude perceber que essa expressão inclusão digital é mais um faz de conta, do que realmente o sentido que ela tem. Acredito que ainda está muito distante de acontecer esse acesso para todos. Pois, para isso acontecer é preciso muito trabalho por parte do governo a favor da inclusão e que esses projetos saiam do papel.
E para a escola oferecer um trabalho de qualidade e mais dinâmico, os professores precisam ser capacitados digitalmente para fazer o diferencial nos processos de ensino e aprendizagem
.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Filme Forrest Gump


O Filme Forrest Gump, conta uma linda história vivida por um personagem que apesar de sua inocência ele puro e aberto para os conhecimentos.
Durante todo o filme Forrest narrou fatos de sua vida que me trouxe fortes emoções, pois enquanto asistia o filme me via em várias cenas que me fizeram lembrar a minha infância. E isso de certa forma me ajudou bastante na construção do meu memorial.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Vidas Secas: Reflexão


Uma das atividades que me chamou muito a atenção nesse ciclo foi o filme Vidas Secas de 1963, que foi apresentado pela professora Rosane. É um filme brasileiro, que faz uma crítica social e econômica voltada para o Nordeste, que tinha como objetivos denunciar os problemas sociais do Brasil. Esse filme trabalha a narrativa do silêncio na qual as próprias imagens falam por si só. É baseado no romance de Graciliano Ramos, passa-se em um contexto muito próximo de nós, pois o cenário era típico do sertão e a seca era vista o tempo inteiro do filme.
Vidas Secas é uma história de uma família de retirantes do Nordeste brasileiro, que retrata a condição e a luta do homem do interior pela sua sobrevivência. Várias cenas desse filme me fizeram relembrar muitos momentos da minha época de estudante, as longas caminhadas que eu fazia para ter acesso à escola, dos trabalhos realizados na roça para ajudar meu pai e de tantas outras dificuldades da vida rural.

Reflexão (Gelit)


Nesse Ciclo Dois, as atividades do Grupo de Estudos Literários (Gelit), já foram degustadas por mim, desde a apresentação do livro no Seminário de Abertura, com a dança indiana, das orientadoras Rúbia Margareth e Fabrízia, sendo esse um momento descontraído, mas que chamou a minha atenção para a leitura da obra.
A Distância entre Nós, com a autora Thrity Umrigar, que por incrível que pareça houve uma coincidência com a história de cultura que estamos acompanhando na mídia televisiva através da novela Caminho das Índias, da autora Glória Perez, que se passa na Índia e no Brasil.
O livro A Distância entre Nós é um romance avassalador, envolvente e intenso. Conta a história de duas mulheres, Sera e Bhima, a patroa e a empregada, cujas vidas, apesar da distância social, são igualmente devastadoras.
A forma com que a orientadora Fabrízia orientou o estudo do livro foi muito significativo para a compreensão da cultura Indiana. Esse estudo foi bastante proveitoso, pois além das leituras, discussões, foram realizadas apresentações de seminários por três grupos, com os temas: Preconceito Social, Violência Contra a Mulher e Cultura. Com essa estratégia, aprofundamos nossos conhecimentos sobre a Índia através de nossas leituras, pesquisas e discussões do grupo. O que se tornou um estudo importante sobre a cultura de um país que mesmo sendo mostrado na mídia, não mostra de fato a sua verdadeira realidade.

domingo, 28 de junho de 2009

Relatório de Pesquisa de Campo Sobre o Software Livre

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO
FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS

Cursistas: Aleluia Cristina, Francinete Brasil, Marisete Macêdo, Maurina Pereira


Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UFBA - Universidade Federal da Bahia
Professora: Maria Hellena Bonilla



O impacto das novas tecnologias na sociedade é uma realidade da qual não podemos fugir. Entre luzes e sombras, caminhamos para o futuro com as tecnologias entrando cada vez mais nas diferentes tarefas do cotidiano (Laimert Garcia dos Santos, 2008).




A partir do mês de março, até maio de 2009 saímos pelas ruas de Irecê, em busca de informações para realizar uma pesquisa de campo sobre a implementação do Software Livre. O Software Livre é um sistema operacional de computador que dá liberdade ao usuário executar, distribuir, modificar, repassar as alterações sem ter que pedir permissão ao autor do programa Diferentemente do software proprietário que tem seus códigos fontes escondidos, e ainda tem custos altos para instalação do programa, o software livre é licenciado em GPL, o qual permite que ele seja usado com liberdade, autonomia e responsabilidade conquistando assim, mais e mais usuários.

O software livre se torna importante para a sociedade brasileira por reduzir custos, ampliar a concorrência, gerar empregos e desenvolver o conhecimento nessa área. As políticas públicas voltadas para o softawre livre em Irecê apesar de serem lentas, estão em busca de melhorias na cultura digital. Hoje em dia o avanço da tecnologia vem sendo acelerado, trazendo várias modificações na nossas vidas, e como a nossa sociedade é muito desigual, tem muitas pessoas que não conseguem acompanhar esses avanços, sendo necessária a articulação de um trabalho de políticas públicas voltadas fortemente para a educação, pois mesmo com toda a tecnologia presente no mundo, é preciso aprimorar as estratégias para que nós, professoers/educadores, e os alunos sejamos ou passemos a ser bons comunicadores.

Uma das grandes vantagens do software livre para a sociedade é a diminuição da dependência de fornecedores, o que gera a concorrência nesse ambiente, e sendo assim, quanto maior a concorrência, maiores são as chances de se obter produtos e serviços mais baratos.

O Brasil, particularmente, precisa acabar com a sua dependência tecnológica e passar a desenvolver softwares, ao invés de continuar refém dos preços abusivos impostos pelas grandes corporações e seus mercados, além das quatro liberdades que o software livre nos oferece podendo assim usufruir desses direitos, os quais possam ser repassados para outras pessoas.



Só tem a perder com o software livre quem consegue galgar posições monopolistas no modelo proprietário. O problema é que a ganância faz muitos acreditarem que serão os eleitos pelo deus mercado, enquanto seguem correndo atrás de cenoura amarrada na ponta da vara que pende das suas carroças digitais, não se importando com os efeitos colaterais de se tratar conhecimento como bem escasso, ao considerarem software como mercadoria. (REZENDE, 2005, p.17)


O movimento do software livre é um compromisso do governo federal que vem incentivando o uso dessa tecnologia da informação nas repartições públicas a qual trás inúmeros beneficios que abrangem a classe dos menos favorecidos. Os programas de inclusão digital que estão sendo promovidas pelo governo, empresas e a sociedade civil que, juntos, investem pesado para que a população não continue analfabeta digitalmente. Sendo assim, o governo federal decidiu levar o software livre para a máquina administrativa e agora o está levando para a sociedade. Um exemplo disso são os telecentros que vem sendo formados em comunidades carentes, auxiliando os moradores a usarem a tecnologia em prol do desenvolvimento local, além da especialização de cada um em aplicativos e Internet.A lei que abrange o software livre em Irecê é a 15/2008, Lei Complementar do Plano Diretor, aprovado em 31/12/2008 a qual é o complemento da lei orgânica referente ao estatuto da cidade.

Os Projetos realizados em Irecê foram: O Ponto de Cultura Anísio Teixeira, que chegou através de um projeto elaborado pela Universidade Federal da Bahia em 24/03/2006 como atividade para a faculdade da UFBA em Irecê, através do professor Nelson Pretto, diretor da Faced. O tabuleiro digital tem como objetivo , a disseminação e divulgação do software livre na região, preparar monitores para ajudar as pessoas na compreensão das máquinas através de cursos de informática para jovens, palestras, realizações de eventos de expressão estadual, como a primeira semana de software livre em Irecê e outras oficinas realizadas ao longo da existência do ponto de cultura.

Quando os computadores chegaram a esse espaço já foram instalados com o sistema operacional em software livre, sendo usado a distribuição Ubuntu e seus aplicativos, que são: Open Office, Gráficos, Áudio e Vídeos. O Open Office é o editor de texto, apresentação e planilha eletrônica, o gimp é o editor de imagem, e o de vídeo é o kino e cinelerra. E as manutenções das máquinas são feitas pelos próprios funcionários e por alguns voluntários do Ponto de Cultura.

Em 2006, paralelo a esse projeto do Ponto de Cultura aconteceu o projeto Primeiro Emprego o qual era composto por 50 jovens entre 16 a 24 anos para aprenderem sobre sistemas operacionais em software livre, sendo remunerado com uma quantia de R$ 150,00 por mês. Hoje, 80% dos jovens que já participaram, saíram direto das oficinas para o mercado de trabalho.

Segundo o capítulo VIII da ciência e da tecnologia do plano diretor desde 2005, a cidade de Irecê, valendo-se do uso de software livre, permite o acesso à educação, cultura, ciência e tecnologia à sua comunidade. Não podemos ainda nos esquecer dos objetivos de criar centro de pesquisa municipal articulado com as escolas municipais e estaduais, universidades públicas e outros setores públicos e privados, para a formação de pesquisas voltadas para o desenvolvimento social; implantar o uso de software livre no município, como política publica voltada à universalização da cultura digital; inserir a comunidade ao mundo digital e produzir conhecimento acerca de software livre em Irecê.

O projeto de implementação de software livre (Lei nº 15/2008) no município de Irecê tem como base a articulação e constituição de uma “rede livre” de comunicação digital interativa, focalizando o conhecimento local e global (IRECÊ, 2008). O movimento do software livre é um compromisso do governo federal o qual possui inúmeros benefícios principalmente para a classe dos menos favorecidos, em Irecê esse movimento não é diferente já foram realizadas algumas ações que envolveram palestras, cursos, reuniões com prefeitos, secretários municipais, associações comerciais assim se tornando uma possibilidade para o nosso crescimento profissional e pessoal.

Já podemos encontrar no municipio de Irecê vários telecentros que fazem o uso do sistema operacional software livre, que são montados na faixa de 8 a 10 computadores cada um. Durante as pesquisas que realizamos encontramos também o uso do software livre em Irecê na Escola Municipal Zenália, Escola Municipal Luiz Viana Filho, Escola de Angical, Colégio Odete, parte do laboratório de informática da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), a UFBA/IRECÊ, Universidade Aberta da Bahia (UAB), Escola Municipal Parque Ineni Nunes Dourado, Colégio Estadual Luiz Viana Filho e na secretaria de Educação, que dispõe de dois computadores com o sistema operacional em software livre. Na rede privada temos a loja O Ponto Frio e Lojas Maia, e ainda o Banco do Brasil e a Embasa onde os entrevistados deixaram claro que fazem o uso do software livre pelo baixo custo, pela liberdade que tem o programa, pela proteção maior contra os vírus entre outros , já a maioria das lojas da rede privada em que visitamos fazem uso desse sistema porém não divulgam as vantagens desses programas, acreditamos que seja pelo fato de que o software prprietário tendo o custo mais alto, gera mais lucro para as empresas eletroeltrônicas.

Por fim acreditamos que foram grandes as descobertas no campo dos softwares. No início das pesquisas a maioria de nós desconhecíamos o que era um software e principalmente software livre com todos os seus programas, leis e projetos.
Foram dias de muitas caminhadas, pesquisas, entrevistas, que no final valeram a pena, hoje já nos sentimos com uma visão totalmente diferente em relação ao software livre, passamos a refletir mais sobre sua importância e o seu uso, e no decorrer do trabalho sentimos também a necessidade de estar aprimorando nosso conhecimento sobre esse software, isso por que mesmo que nossa aprendizagem já possa ser considerada significativa, o aprofundamento ainda se torna fundamental para nos tornarmos usuários.

É interessante que agora nós possamos estar repassando as informações adquiridas, para que as pessoas que desconhecem o sistema façam uma reflexão das vantagens que o mesmo pode lhes oferecer e passem a entender seus objetivos e que se tornem usuárias e defensoras do software livre. Nas pesquisas de campo feitas junto ao publico usuário de software livre (que são poucos) falamos muito das vantagens que o define como um programa que além de propor a partilha do conhecimento, gera uma economia muito grande.

Sendo assim estamos convencidas da importância que o software livre desempenha principalmente na área de educação. Percebemos que esse sistema operacional pode ser visto como uma forma inteligente de compartilhar conhecimentos e informações, dependemos muito do apoio das políticas públicas para que cada vez mais possam ser implantados telecentros em nossa cidade, para que as escolas também venham a utilizar mais e mais esse software.



REFERÊNCIAS

CARTILHA de Software Livre. Salvador:PSL-Ba, 2005
IRECÊ,2008 ( Plano Diretor).
REZENDE apud CARTILHA de software livre. Salvador: PSL-Ba, 2005.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Software livre: Reflexão


Softwares são os programas que fazem o computador funcionar. Software livre, como o próprio nome sugere, é um tipo de programa que não é controlado por uma empresa ou pessoa. É colocado no mundo digital com os segredos abertos. Software Livre é uma questão de liberdade, não de preço e para entender o conceito, você deve pensar em liberdade de expressão.

O Brasil é o primeiro país do mundo a adotar software livre como política de governo. No Brasil, podemos nos queixar de tudo, menos da monotonia. Depois do futebol, da caipirinha e do carnaval… acredita-se que em breve vamos nos tornar o país do software livre.

A Inclusão Digital é um dos métodos sociais de integração do cidadão à Tecnologia da Informação. O Brasil hoje tem um compromisso sério com a inclusão digital. O software livre vem caminhando para os centros de inclusão digital, e vem quebrando a marca de que o software livre só é bom pra técnico e acadêmico. A redução de custos faz o software livre ser viável a todos. A capacitação fica mais acessível com bem mais facilidade.

Porém, é sempre bom deixar claro que as vantagens do software livre não se limitam à redução de gastos. A liberdade de expressão é o que chega mais próximo ao conceito de software livre.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pesquisa: software livre



Em pesquisas realizadas no ponto de cultura com os entrevistados Ariston, Paulo e Rita ficou claro que o software livre é um programa que foi fornecido pelo ministério da cultura e oferecido aqui em Irecê pela UFBA através do professor Nelson Pretto, com o projeto Irecê, as primeiras aulas aconteceram no infocentro da UFBA (laboratório), que já funcionava com o uso do software livre.
Após a apresentação do projeto, no dia 24 de março de 2006 o ponto de cultura e o tabuleiro passaram a conhecer e a fazer o uso desse sistema operacional de computadores. Anteriormente o software livre já era conhecido em Irecê pelas pessoas que trabalhavam no site Atrevidos, mas a população ainda não tinha conhecimento do mesmo.
Segundo os entrevistados, o que Nelson Pretto queria era poder está divulgando as vantagens desse sistema operacional de forma livre, para que as pessoas pudessem se expressar e ter liberdade de fazer inovações com o livre acesso.Tudo isso por que o software proprietário é bastante fechado e não temos acessos a diversas coisas, que já no software livre temos o poder de criar e modificar gratuitamente.
O ponto de cultura tem como grande qualidade o seu objetivo de estar preparando monitores para ajudar as pessoas na compreensão no funcionamento das máquinas através de formação técnica de jovens com o curso de informática básica.
Os meninos do ponto também deixaram claro ao longo da entrevista várias vantagens do software livre como, por exemplo, o bloqueio que esse programa possui contra os vírus sendo necessária formatação somente de dois a três ano de uso.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Segunda Listagem de Pontos a Serem Acrescidos ou Suprimidos do Memorial



De acordo com as leituras dos textos de Ricardo Noblat e da crônica de Nina Horta, pude perceber vários pontos que precisam ser aprimorados e reformulados no meu memorial.

TEMA - Quando escrevi o memorial da seleção, foram usados três marcadores: Eu estudante, eu professor, eu na formação. Agora escreverei um texto corrido envolvendo as minhas histórias e fatos marcantes usando apenas um tema central.

ESTILO - Ao produzir esse memorial eu usei uma linguagem direta e muito descritiva, ao refazê-lo irei escrever um texto com mensagens alegres, objetivas e claras, que sejam prazerosas para o leitor.

ESTÉTICA - Na escrita do meu primeiro memorial eu não conseguir escrever um texto que mostrassem as belezas locais, os sons da natureza os cheiros, etc. Agora sei que isso é possível, irei estudar muito para produzir um texto com beleza e qualidade.

CONTEÚDO - Devo continuar com a minha história de vida, procurando escrever um texto com mais coerência, incluindo no memorial a ressonância da prática pedagógica no decorrer do curso, relatando as experiências que fazem parte da minha vida profissional e pessoal, tentar usar as teorizações e escrever um texto não linear.

GRAMÁTICA - Na escrita do memorial da seleção houve vários erros em concordância, pontuações, coerência e coesão do texto, vírgulas etc. Precisarei estudar muito a gramática para ter a segurança de melhorar a escrita e que possa produzir bons textos.

O QUE DEVERÁ PERMANECER - A minha história de vida os fatos marcantes que estão registrados na memória.

O QUE DEVERÁ SER EXCLUÍDO - Algo que não for tão necessário escrever e os erros em geral.

A ESCALA DE ABORDAGEM MACRO E MICRO - Essa escala precisa ser acrescida, pois na escrita do meu memorial não foi possível fazer essa relação do que estava acontecendo no mundo com o fato que estava marcando a minha história naquele momento. Diante dos estudos no GEAC e das leituras que foram feitas vejo que temos a possibilidade de fazer essa articulação dos fatos local e global na nossa escrita.

O QUE OCORRER - Deve ser acrescido de acordo com os novos conhecimentos e as experiências vividas completando a minha história de vida.